Essa colocação foi garantida após a vitória de 5 a 4 para a Alemanha no sábado (01). O jogador destaque da partida foi Jackson Rodrigues (do Português), criador de várias oportunidades de gol.
A equipe de hóquei sub-20 venceu também a Angola pelo convincente placar de 3 a 0 e foi a mais bem classificada seleção entre as que não passaram para as quartas de final.
O preparados físico da seleção, Thiago Bourbon, admite que o grupo não poderia ser campeão, mas que poderia chegar a posições mais elevadas: “o Brasil só ficava atrás dos times europeus das semifinais e dos da nossa chave. Tivemos azar por ficarmos no grupo D, o mais forte da competição”.
Erros na Organização
A observação de Thiago é válida, pois a chave do Brasil (que contava com França, Itália e Alemanha) apresentou jogos disputados, com o exemplo máximo de Brasil e França onde o país de D’Artagnan levou a melhor por apenas um gol (3 a 2), enquanto a mesma França não teve dificuldade em bater a Colômbia por sonoros 10 a 0 no jogo que definiu qual time iria disputar a quinta colocação do torneio.
Algo parecido aconteceu na Copa do Mundo de Futebol em 2002, quando a poderosa Argentina foi desclassificada ainda na primeira fase num grupo onde havia a campeã mundial Inglaterra, e as equilibradas equipes da Suécia e Nigéria. Ora, como é possível colocar duas campeãs mundiais no mesmo grupo ainda na primeira etapa do torneio?
Fica registrada a falta de planejamento desse campeonato de hóquei, afinal, os duelos decisivos são reservados para os últimos jogos e não os eliminatórios. Se os organizadores do Campeonato Mundial de Hóquei sub-20 fizessem um filme, não teriam sucesso na bilheteria, pois se o vilão for derrotado no começo do filme, pra que ver o resto?
Quem se prejudicou com isso foi o público, que viu goleadas maçantes, afinal, qual a graça de ver um jogo onde um time marca dez pontos e o outro nenhum? E as delegações que trouxeram no currículo posições aquém de seu potencial, como é o caso do Brasil e Alemanha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário