
O atual vice-presidente de futebol do Sport Club do Recife Homero Lacerda comunicou que não fará mais parte do colegiado do Sport no próximo ano e não pretende exercer nenhum cargo no clube.
A partida foi marcada por outros dois fatos: a grave lesão da jogadora Hellen (da FBV) no segundo set - quando defendia uma bola, a atleta sentiu dores na perna e gritou comovendo a platéia que a aplaudiu pelo esforço e a viu ser transportada para urgente atendimento médico – e a animação da torcida da universidade, que mesmo fora de casa, apoiou seu time até o último set.
Regularidade
Outro fator que ajudou o time da Ilha foi a constante pegada das jogadoras: os sets começavam equilibrados, com os times mantendo o empate, mas depois do décimo ponto, as leoninas cresciam e abriam vantagem. Primeiro set: 25 a 18.
O técnico rubro negro José Alves poupou várias atletas no segundo set - por causa do primeiro jogo da Liga Nacional que acontece nesta sexta-feira (07) às oito da noite na quadra de vôlei do Sport - mas o incidente com a Hellen desestabilizou o time da FBV, que perdeu feio: 25 a 12.
E se o Sport economizava jogadoras, a FBV colocou todas as suas na quadra para virar o jogo no terceiro set; as que estavam no banco de reservas apoiavam com palmas as que estavam nas quatro linhas, houveram rachas de cerca de um minuto sem a bola cair no chão, mas não teve pra onde: o rubro negro se sagrou campeão com um placar de 25 a 17.
Foto estraída do nosso site parceiro: Meu Sport
Melhor saque: Jéssica (Contato)
Melhor atacante: Joyce (FBV)
Melhor recepção: Andréa (FBV)
Melhor bloqueio: Wivian (Sport)
Melhor levantadora: Diana (Sport)
Melhor líder: Andréa (FBV)
Melhor técnico: Oscar (Contato)
Apesar da segunda vitória, o Sport continua na quinta colocação no torneio e o técnico Roberto Dornellas explica o tímido começo: “as jogadoras estão juntas há pouco tempo, ainda estão procurando como encaixar os estilos de cada uma a favor do time, mas o grupo já evoluiu bastante”. E comenta o objetivo: “precisamos melhorar em vários aspectos se quisermos ficar entre os quatro melhores do país”.
VAI E VOLTA
Amanhã o time continua sua turnê pelo Brasil e enfrenta o time de Teresópolis em Santa Catarina, às oito da noite, e no sábado confrontam o Fluminense no Rio (DE NOVO???). Nós do Amadores do Esporte ficamos com uma dúvida: por que a Confederação Brasileira de Basketball (CBB) não realizou de forma seguida os jogos do Sport com os times cariocas ao invés de fazer a equipe nordestina viajar até o sul do país e depois voltar ao Rio para outro jogo? Esse trajeto só irá desgastar as atletas pernambucanas e custar mais dinheiro ao clube.
O técnico Roberto Dornellas já criticou a tabela do campeonato, que colocou seu grupo contra os favoritos ao título nas primeiras rodadas quando a campanha do ano anterior garantiria o embate com times menos cotados, e agora volta a ter problemas com o calendário que lhe foi imposto ...
A CBB sofre do mesmo mau que os organizadores do Mundial de hóquei sub-20, que montou o grupo D com times fortes acarretando jogos monótonos nas fases seguintes.
Imagem e informações extraídas do site da Confederação Brasileira de Basketball:O supervisor de esportes amadores do clube declara: “queremos vencer os três próximos jogos”, e justifica: “só perdemos para times invictos”. Com o objetivo de terminar a competição entre as três melhores equipes brasileiras da categoria, o rubro negro da Ilha do Retiro contratou duas jogadoras da seleção brasileira: Jaqueline Silvestre e Taiara Pesenti, porém, até agora, sofreu três derrotas em quatro jogos e ocupa a quinta colocação.
Imagem extraída do site da Confederação Brasileira de Basketball:
http://www.cbb.com.br/
Essa colocação foi garantida após a vitória de 5 a 4 para a Alemanha no sábado (01). O jogador destaque da partida foi Jackson Rodrigues (do Português), criador de várias oportunidades de gol.
O preparados físico da seleção, Thiago Bourbon, admite que o grupo não poderia ser campeão, mas que poderia chegar a posições mais elevadas: “o Brasil só ficava atrás dos times europeus das semifinais e dos da nossa chave. Tivemos azar por ficarmos no grupo D, o mais forte da competição”.
Erros na Organização
A observação de Thiago é válida, pois a chave do Brasil (que contava com França, Itália e Alemanha) apresentou jogos disputados, com o exemplo máximo de Brasil e França onde o país de D’Artagnan levou a melhor por apenas um gol (3 a 2), enquanto a mesma França não teve dificuldade em bater a Colômbia por sonoros 10 a 0 no jogo que definiu qual time iria disputar a quinta colocação do torneio.
Algo parecido aconteceu na Copa do Mundo de Futebol em 2002, quando a poderosa Argentina foi desclassificada ainda na primeira fase num grupo onde havia a campeã mundial Inglaterra, e as equilibradas equipes da Suécia e Nigéria. Ora, como é possível colocar duas campeãs mundiais no mesmo grupo ainda na primeira etapa do torneio?
Fica registrada a falta de planejamento desse campeonato de hóquei, afinal, os duelos decisivos são reservados para os últimos jogos e não os eliminatórios. Se os organizadores do Campeonato Mundial de Hóquei sub-20 fizessem um filme, não teriam sucesso na bilheteria, pois se o vilão for derrotado no começo do filme, pra que ver o resto?
Quem se prejudicou com isso foi o público, que viu goleadas maçantes, afinal, qual a graça de ver um jogo onde um time marca dez pontos e o outro nenhum? E as delegações que trouxeram no currículo posições aquém de seu potencial, como é o caso do Brasil e Alemanha.
Os brasileiros também se beneficiam do cansaço da seleção africana que venceu os australianos pelo apertado placar de 3 a 2 num acirrado jogo e pelo bom momento vivido por Rafael Novaes (atleta do Sport), que marcou dois gols no jogo de ontem.
Desclassificação
Em outra entrevista exclusiva ao Amadores, o preparador físico da seleção, Thiago Bourbon, explica as derrotas da primeira fase – França: “falhamos na marcação”; Itália: “o nervosismo nos fez perder um pênalti” e Alemanha: “pior, desperdiçamos um pênalti e uma falta aberta”.
E ele resume: “não tivemos tempo de treinar, mas perdemos para equipes tradicionais por placares apertados”. E defende a equipe: “esses garotos são melhores que os resultados que estão demonstrando”.